terça-feira, 21 de setembro de 2010

Fica quieta minh'alma, e espera em Deus. Amém.


Eu não sou melhor que ninguém. É bom afirmar isto neste tempo em que as pessoas não se sentem afetadas por nada. E tem uma razão para isto: a superficialidade. Assim, somente quem é superficial, e se esforça para enganar a si próprio, é que nunca admite estar enredado em meio a várias dificuldades. Eu sou então uma pessoa que sabe admitir suas debilidades, limitações, e até mesmo... fracassos. Já me sinto melhor quando reconheço minha fraqueza, minha falta de forças para continuar. Estou pensando o dia inteiro que preciso rezar , me encontrar com Deus na oração. Aliás, pensar que vou encontrá-lo já deve ser algo abençoado... Não é pretensão porque todo tempo Jesus Cristo instou-nos a entrarmos em nosso quarto, meditar um pouco e dirigir preces ao Céu, a Deus que tudo vê e de tudo cuida.

O cuidado divino... Nada mais confortador. Se achega de mansinho em nossa mente e coração. Ele nos ouve; Ele pondera (porque nos deu livre-arbítrio) e encaminha as coisas para o melhor; para uma saída, para a solução possível, que beira o impossível, ou extraordinariamente, deixará de ser algo impossível... São vários níveis de "atendimento" carinhoso, piedoso com que o Criador nos agracia com sua Bondade e Onipotência. Lembremos que a oração é a porta aberta da Fé para o sossego de nossa alma.

Fica quieta minh'alma, e espera em Deus. Amém.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

O culto ao efêmero ainda vai nos sufocar...


O mundo mudou rapidamente a partir da década de 90. Ao chegarmos ao ano de 2000, é como se todos tivessem combinado: agora tudo ficará em suspensão moral. O conceito de pós-modernidade que já estava em curso desestabilizou as bases de valores que não negociamos em nossas vidas, se temos por foco a própria dignidade. Isto é básico hoje: a cultura da superficialidade, tal como um culto, uma linguagem. Se não nos afirmamos, mostrando-nos como "cabeças" pós-modernas (ainda que seja ainda difusa, até confusa a assimilação do conceito), as conexões desparecem diante dos nossos olhos... Em suma: ficamos à parte. Não eliminados; apenas extraviados... Isto porque o descompromisso é a tônica desta nova onda, desde novo "paradigma" que tenta se impor ao mundo atual.

Ao que parece, uma vida que dá uma falsa ideia de algo, desde que  tenha algum charme, ainda que "fake" é melhor que uma vida autêntica. O não-ser, que tão somente aparenta algo domina a cena. Nas artes, entre elas a literatura, a estética fala mais alto a linguagem do efêmero - como quem troca de roupa... Adaptações do clássico são perfeitamente aceitáveis.... O "hoje" é tudo. Simples assim.

domingo, 22 de agosto de 2010

Podemos viver no tumulto e ter paz interior?

Nada é mais importante que a paz interior. Há um mistério aqui. Acredito que ela é feita de renúncia, ainda que nada nos seja garantido se assim nos posicionarmos diante da vida. É como a fé: é dom alcançado pelo Criador. Ou seja, apenas somos partícipes dessa doação, desse dom, tão somente pela abertura, pela busca de paz interior, pelo anseio de transcendência. Ainda assim, conviveremos com provações, tribulações, todo tipo de angústias. A diferença se dá entre ver as coisas pela ótica da Fé ou não. A isto eu chamo renúncia.

http://www.mosteirotrapista.org.br/vida_trapista.htm
Bom domingo a todos, e que Deus nos acompanhe. Amém.

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Tomemos o tempo que nos cabe, e, sem hesitar, deixemos o pensamento voar...

Em nosso íntimo há uma correnteza, que como a imagem da palavra indica, nos agita, confunde, como se não tivéssemos um foco, uma meta. Mas isto é uma ilusão. Esta pressa interior é nossa ânsia de viver, em estado bruto. Por esta razão, penso que não é um estado psíquico negativo, e sim, é a demonstração de que estamos vivos e que queremos algo mais que existir materialmente. Portanto, esta inquietação é, potencialmente, a evidência de nossa capacidade criativa, que nos leva adiante, suscita, nos lança para o que deve ser modificado, aprimorado ou criado em nossas vidas. A vida está aí... Ela não nos espera. Estamos agora, neste tempo, aptos a fazermos, criarmos, mudarmos coisas em nós próprios, no ambiente que nos cerca, na relação que temos com os que são companheiros de nossa jornada diária. Agarremos com determinação o tempo que nos cabe, sem medo. Podemos estar certos de que o puro amor, que é Deus, nos indicará os passos, suavemente.

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Uma fonte límpida, que substitui minhas lágrimas, que desaparecem...

Após um longo tempo - cá comigo, penso que talvez tenha feito um "retiro no deserto", ainda que forçado - retorno, e me alegro por isto. Também me causa contentamento o fato de que alguém tenha curiosidade de acompanhar-me nesta jornada interior,  que, no entanto, é partilhada. Andei por trilhas perigosas na minha mente, estradas solitárias que me levaram à essência de meu viver, vi bosques, paisagens reconfortantes. Boa parte destes caminhos foram encontrados virtualmente; outros pisei o chão, senti o vento frio e forte em meu rosto, as ondas do mar abençoaram minhas mãos, tocaram meus pés com carinho, enfim, respirei o ar da opressão, mas também senti a brisa tocar minha pele e aspirei sua leveza...

Não quero ficar muito tempo sem vir aqui nesta fonte. Todos precisamos de uma fonte  - ao menos olhar uma delas... Sei que o que alimenta minha alma não tem cor, forma, não tem peso, e é uma fonte límpida, que substitui minhas lágrimas - que desaparecem, desanuvia minha mente e me lança para o futuro. Irrepetível.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Sobre a paciência...

"A paciência, em verdade, é a força que nos assegura a calma e o conhecimento nas horas amargas." (C.H.F)